FILME: TRASH
- A ESPERANÇA VEM DO LIXO
DIREÇÃO: Stephen
Daldry
ELENCO: Wagner Moura, Selton Mello, Rooney Mara, Martin Cheen
GÊNERO: Drama
CENSURA: 14 anos
ELENCO: Wagner Moura, Selton Mello, Rooney Mara, Martin Cheen
GÊNERO: Drama
CENSURA: 14 anos
O longa-metragem acompanha as
empolgantes aventuras de três meninos, Raphael, Gardo e Rato, após uma
descoberta inesperada no lixão onde vivem.
Eles encontram uma carteira e decidem buscar a solução para o
mistério que a rodeia. O trio então iniciam uma jornada, na qual encontrarão pessoas
inesperadas e logo irão perceber que precisam consertar um grande erro. Este é
o início de uma jornada feita pelo trio, na qual encontrarão pessoas inesperadas
pelo caminho.
Quando se veem em uma aventura
vertiginosa que envolve diretamente os personagens José Angelo (Wagner Moura),
Frederico (Selton Mello) e Antonio Santos (Stepan Nercessian), os três vão
precisar lutar contra inimigos poderosos. Durante a saga, contarão com a ajuda
do pastor Julliard (Martin Sheen) e da professora de inglês Olivia (Rooney
Mara).
Baseado no livro de Andy
Mulligan, onde a história se passa em um país fictício, o filme poderia ter
sido rodado tanto na Índia quanto nas Filipinas ou mesmo no Brasil, países
indicados pelo próprio autor.
Foi a proximidade do diretor
Stephen Daldry com o trabalho do cineasta Fernando Meireles fez com que a terra
descoberta por Pedro Álvares Cabral ganhasse essa disputa. A experiência
do diretor de Cidade de Deus com a escalação de não-atores foi o
fator que pesou na decisão da “sede” de Trash.
Para chegar nos intérpretes dos meninos protagonistas, Rickson Tevez, Eduardo Luis e Gabriel Weinstein, que concorreram com centenas de crianças, Daldry – três vezes indicados ao Oscar, por Billy Elliot, As Horas e O Leitor – fez sua própria descoberta do nosso país. Ele passou meses no Brasil participando do processo de seleção do elenco principal e filmou aqui na época dos protestos de junho de 2013, que teve a oportunidade de acompanhar de perto.
Tamanha dedicação resultou em um filme de forte cor local. Os diálogos,
bastante críveis, não só contaram com a ajuda de um roteirista tupiniquim, Felipe
Braga, quanto com a constante contribuição do elenco (dos estreantes
principalmente). A crítica ao sistema político brasileiro também está lá, com
alfinetadas corajosas a instituições que poucos realizadores do cinema nacional
têm coragem espetar – de cartolas a organizações religiosas. Junho mexeu com a
cabeça do britânico – e isso se reflete (positivamente) na obra.
Trash tem condições de imprimir um sentimento dúbio de orgulho na audiência brasileira. Orgulho por mostrar, a partir da visão de um realizador internacional de renome, uma profissão de fé (a esperança do título está presente para quebrar certos paradigmas), a partir de um retrato tão fiel e atual das mazelas do nosso país. Dúbio porque a fotografia em questão é suja. Sem cartão postal, Trash não é um filme só para inglês ver.
Trash - A esperança veio do lixo estreio nesta
quinta-feira, 09 de outubro, e promete ser uma opção para o seu final de
semana.
TRAILER:
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