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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

CINEMANIA: TRASH, A ESPERANÇA VEM DO LIXO






FILME: TRASH - A ESPERANÇA VEM DO LIXO

DIREÇÃO: Stephen Daldry
ELENCO: 
Wagner Moura, Selton Mello, Rooney Mara, Martin Cheen
GÊNERO: 
Drama
CENSURA: 
14 anos






O longa-metragem acompanha as empolgantes aventuras de três meninos, Raphael, Gardo e Rato, após uma descoberta inesperada no lixão onde vivem.
Eles encontram  uma carteira e decidem buscar a solução para o mistério que a rodeia. O trio então iniciam uma jornada, na qual encontrarão pessoas inesperadas e logo irão perceber que precisam consertar um grande erro. Este é o início de uma jornada feita pelo trio, na qual encontrarão pessoas inesperadas pelo caminho. 

Quando se veem em uma aventura vertiginosa que envolve diretamente os personagens José Angelo (Wagner Moura), Frederico (Selton Mello) e Antonio Santos (Stepan Nercessian), os três vão precisar lutar contra inimigos poderosos. Durante a saga, contarão com a ajuda do pastor Julliard (Martin Sheen) e da professora de inglês Olivia (Rooney Mara). 

Baseado no livro de Andy Mulligan, onde a história se passa em um país fictício, o filme poderia ter sido rodado tanto na Índia quanto nas Filipinas ou mesmo no Brasil, países indicados pelo próprio autor.

Foi a proximidade do diretor Stephen Daldry com o trabalho do cineasta Fernando Meireles fez com que a terra descoberta por Pedro Álvares Cabral ganhasse essa disputa. A  experiência do diretor de Cidade de Deus com a escalação de não-atores foi o fator que pesou na decisão da “sede” de Trash.

Para chegar nos intérpretes dos meninos protagonistas, Rickson Tevez, Eduardo Luis e Gabriel Weinstein, que concorreram com centenas de crianças, Daldry – três vezes indicados ao Oscar, por Billy Elliot, As Horas e O Leitor – fez sua própria descoberta do nosso país. Ele passou meses no Brasil participando do processo de seleção do elenco principal e filmou aqui na época dos protestos de junho de 2013, que teve a oportunidade de acompanhar de perto.
Tamanha dedicação resultou em um filme de forte cor local. Os diálogos, bastante críveis, não só contaram com a ajuda de um roteirista tupiniquim, Felipe Braga, quanto com a constante contribuição do elenco (dos estreantes principalmente). A crítica ao sistema político brasileiro também está lá, com alfinetadas corajosas a instituições que poucos realizadores do cinema nacional têm coragem espetar – de cartolas a organizações religiosas. Junho mexeu com a cabeça do britânico – e isso se reflete (positivamente) na obra.

Trash tem condições de imprimir um sentimento dúbio de orgulho na audiência brasileira. Orgulho por mostrar, a partir da visão de um realizador internacional de renome, uma profissão de fé (a esperança do título está presente para quebrar certos paradigmas), a partir de um retrato tão fiel e atual das mazelas do nosso país. Dúbio porque a fotografia em questão é suja. Sem cartão postal, Trash não é um filme só para inglês ver.
Trash  - A esperança veio do lixo estreio nesta quinta-feira, 09 de outubro, e promete ser uma opção para o seu final de semana.



TRAILER:


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