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Índex* - Janeiro, 2016
Amanda aguarda ansiosa os acontecimentos amadurecendo na árvore antiga.Ela vê os galhos crescendo tortuosos, ela trilha os caminhos mais escuros.Então faz a Paciência brotar verdinha no último botão em flor de Dezembro.(“A Paciência não tem hora de chegar”, Patricia (Gonçalves) Tenório, 29/12/15, 11h09)Um Ano Novo crescendo nos galhos do Índex de Janeiro, 2016 no blog de Patricia (Gonçalves) Tenório.Entre “Qu’est-ce que créer?”, Hermann Hesse & Poeta de Meia-Tigela |Patricia (Gonçalves) Tenório (Recife – PE, Brasil).Poema de Antonio (...)
Entre “Qu’est-ce que créer?”, Hermann Hesse & Poeta de Meia-Tigela |Patricia Tenório[1]
30/12/15 10h00Era uma vez (mais) um final de ano. Acontece (comigo) sempre uma espécie de Epifania[2] nesses últimos dias, nessas últimas horas de um calendário gregoriano. E quão bom saber (e sentir) que essa Epifania é provocada por um Livro, por uns Versos, e a Teoria que dele emana, que ele solicita, feito um filho pedindo (urgentemente) para nascer.Abro a primeira página de Girândola[3], d’O Poeta de Meia-Tigela Alves de Aquino. Lembro do que aprendi em uma das disciplinas (Bases da Teoria), com uma das professoras do Programa de (...)
Poema de Antonio Aílton*
O TROCO encho o meu carrinho de alimentos perecíveis e livros virtuais que guardarei plastificados como posfácio lembro do Mesmo na casca semântica deste dia cinza não quero ser identificado pelas etiquetas mas aí está a minha cesta de escolhas escassas e poucas metáforas para o poema que devo dedicar à caixa do supermercado devo falar em linguagem simbólica ou cifrada para não ofendê-la ela vai rir como uma etiqueta, ela vai dar meu troco incerto e nada digo não posso deixar a vida ainda mais parca por questão de centavos (...)
Um Conto e um Poema de Clauder Arcanjo*
Vigésimo conto de separação — De novo, dona Angélica?!— Sim, fui roubada novamente, seu delegado.— Não, não é possível!… A senhora fecha a porta e as janelas antes de se deitar?— Claro! Ora, mais; não estou tão velha assim.A delegacia, era bem cedo da manhã, já estava lotada com os infortúnios da madrugada. O delegado Hermenegildo Fagundes Bandeira e seu auxiliar, o cabo Apolo Carnal da Silva, segregavam os casos mais graves, a fim de estabelecerem certa prioridade, na vã tentativa de darem maior, e melhor, celeridade aos registros policiais.(...)
Duas Crônicas de Mara Narciso*
A saudade é arrumar o quarto de um filho que já morreu” (Chico Buarque)2 de janeiro de 2016 É Dia de Natal. A metrópole acorda menos desvairada. Há pouco, as famílias brindavam a chegada do Menino Jesus. Em volta de uma mesa aconteceu a comunhão dos bons sentimentos. A sua vida, meu querido, está mansa e segue menos acelerada hoje, com ressaca de bom vinho. Seus netos abrem os presentes, trazendo em você a melancolia de outros natais jogados lá no passado, quase esquecidos em sua simplicidade de menino pobre, quando ganhar uma bola era um acontecimento.(...)
PatriciaTenório.com.br | Facebook | @PatriciaTenori3
Índex* - Janeiro, 2016
Amanda aguarda ansiosa os acontecimentos amadurecendo na árvore antiga.Ela vê os galhos crescendo tortuosos, ela trilha os caminhos mais escuros.Então faz a Paciência brotar verdinha no último botão em flor de Dezembro.(“A Paciência não tem hora de chegar”, Patricia (Gonçalves) Tenório, 29/12/15, 11h09)Um Ano Novo crescendo nos galhos do Índex de Janeiro, 2016 no blog de Patricia (Gonçalves) Tenório.Entre “Qu’est-ce que créer?”, Hermann Hesse & Poeta de Meia-Tigela |Patricia (Gonçalves) Tenório (Recife – PE, Brasil).Poema de Antonio (...)
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30/12/15 10h00Era uma vez (mais) um final de ano. Acontece (comigo) sempre uma espécie de Epifania[2] nesses últimos dias, nessas últimas horas de um calendário gregoriano. E quão bom saber (e sentir) que essa Epifania é provocada por um Livro, por uns Versos, e a Teoria que dele emana, que ele solicita, feito um filho pedindo (urgentemente) para nascer.Abro a primeira página de Girândola[3], d’O Poeta de Meia-Tigela Alves de Aquino. Lembro do que aprendi em uma das disciplinas (Bases da Teoria), com uma das professoras do Programa de (...)
Poema de Antonio Aílton*
O TROCO encho o meu carrinho de alimentos perecíveis e livros virtuais que guardarei plastificados como posfácio lembro do Mesmo na casca semântica deste dia cinza não quero ser identificado pelas etiquetas mas aí está a minha cesta de escolhas escassas e poucas metáforas para o poema que devo dedicar à caixa do supermercado devo falar em linguagem simbólica ou cifrada para não ofendê-la ela vai rir como uma etiqueta, ela vai dar meu troco incerto e nada digo não posso deixar a vida ainda mais parca por questão de centavos (...)
Um Conto e um Poema de Clauder Arcanjo*
Vigésimo conto de separação — De novo, dona Angélica?!— Sim, fui roubada novamente, seu delegado.— Não, não é possível!… A senhora fecha a porta e as janelas antes de se deitar?— Claro! Ora, mais; não estou tão velha assim.A delegacia, era bem cedo da manhã, já estava lotada com os infortúnios da madrugada. O delegado Hermenegildo Fagundes Bandeira e seu auxiliar, o cabo Apolo Carnal da Silva, segregavam os casos mais graves, a fim de estabelecerem certa prioridade, na vã tentativa de darem maior, e melhor, celeridade aos registros policiais.(...)
Duas Crônicas de Mara Narciso*
A saudade é arrumar o quarto de um filho que já morreu” (Chico Buarque)2 de janeiro de 2016 É Dia de Natal. A metrópole acorda menos desvairada. Há pouco, as famílias brindavam a chegada do Menino Jesus. Em volta de uma mesa aconteceu a comunhão dos bons sentimentos. A sua vida, meu querido, está mansa e segue menos acelerada hoje, com ressaca de bom vinho. Seus netos abrem os presentes, trazendo em você a melancolia de outros natais jogados lá no passado, quase esquecidos em sua simplicidade de menino pobre, quando ganhar uma bola era um acontecimento.(...)
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