Por Rossana Menezes
País: USA, UK, Taiwan
Lançamento: 21 de Novembro (USA)
Diretor: Ang Lee
Roteristas Yann Martel (Romance), David Magee (Roteiro)
Atores: Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain
Atores: Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain
Eu perdi esse filme no cinema e aí já sabe... entrou para o limbo, pois eu não costumo (mais) fazer downloads de filmes via Torrent. Se vejo o filme no cinema, ÓTIMO, se não vejo e estou MUITO afim de ver, procuro no Google Play e compro por lá ou alugo ou então espero chegar no meu tão amado Netflix. E hoje, na hora do almoço, passeando no tablet pelo Netflix pra ver o que tinha de novo, me deparo com Life of Pi. Decidi ver assim que chegasse em casa do trabalho.
Para começo de conversa, só o fato desse filme ter a direção de Ang Lee já conquistou a minha simpatia! Um dos meus filmes favoritos (acho que já falei isso aqui antes), O Tigre e o Dragão, é desse geninho taiwanês. Segundo, quando começo a ver o filme, ele é passado no Canadá. Outro fato interessante sobre esse filme, eu não sei se alguém lembra, mas na época que foi lançado, surgiu um bafafa de que ele seria um plágio de um livro brasileiro chamado Max e os Felinos, de Moacir Scilar.
Mas dando uma pincelada na história, Life of Pi narra o encontro de um escritor canadense Yann Martel e um contador de histórias indiano chamado Pi Patel. Mamaji, um amigo em comum, diz a Yann que ele deveria procurar Pi, pois ele teria uma história incrível de vida para contar. E em flashbacks, Pi narra o começo da sua vida na Índia, como eles deixaram o país rumo ao Canadá, em um navio japonês e como Pi acaba sobrevivendo a um naufrágio, em um bote salva-vidas com um Tigre de Bengala.
E aí? Isso te lembrou alguma coisa?
Bem... nem a mim... então se foi plágio ou não, eu não sei, só sei que pra mim foi novidade. E uma novidade bem agradável.
Eu não vi o filme em 3D, me falaram que foi uma experiência de outro mundo. Mas eu posso garantir que, mesmo em 2D, o filme é um deleite visual. Um verdadeiro show de cores, luzes e sombras, junto com efeitos visuais fenomenais. Eu ainda acho que o tigre era de verdade.
E por falar em tigre, o que o filme tem de belo para os olhos, peca nos atores que são bem fracos. O pai de Pi, que é um personagem super interessante e que me lembrou bastante do meu pai, poderia e deveria ter marcado muito mais. O próprio Pi, em todas as idades, é interpretado por atores fracos. O melhor personagem é o tigre Richard Parker. Eu preciso de um tigre pra chamar de Richard Parker, nem que seja de pelúcia.
De qualquer forma, se relevarmos esse pequeno enorme detalhe do elenco escolhido a dedo pra decepcionar, o filme é absolutamente fantástico. Mesmo com um cunho religioso muito forte, ele é poesia do começo ao fim. Já falei antes aqui, eu gosto de filmes que me levem a lugares ou situações que fogem do meu dia a dia. Nem todo filme precisa ser profundo, mas ele precisa me tirar da minha rotina. Seja me fazendo chorar de rir como em uma boa comédia, seja me levando para um mundo fantástico, seja me fazendo refletir, seja me apresentando coisas novas. Pi tem um pouco de tudo isso. Eu ri, eu me assustei, eu me vi em PÂNICO com a situação dele a deriva, no meio do mar (isso me dá muito mais medo do que qualquer filme de terror já feito), eu fui levada a um mundo surreal, eu fui levada a refletir, eu fui apresentada a mais uma das mil faces da rica cultura indiana.
Uma coisa que me surpreendeu, positivamente, foi a relação de Pi com o Tigre. Achei que ia ser uma coisa mais Jasmin e Rajah, mas não. É um relacionamento bem realista.
E o melhor do filme, uma virada na trama nos 39 minutos do segundo tempo que eu não vi chegando!!!! Simplesmente fantástica, bem colocada. Apesar dele (Pi) meio que ter forçado a barra pra provar o ponto dele em relação a deus, mesmo assim, achei fantástico.
Está muito mais do que indicado para todas as idades e níveis de sensibilidade. Aviso aos de coração fraco, Cinemania adverte: Pode causar lágrimas!
Para começo de conversa, só o fato desse filme ter a direção de Ang Lee já conquistou a minha simpatia! Um dos meus filmes favoritos (acho que já falei isso aqui antes), O Tigre e o Dragão, é desse geninho taiwanês. Segundo, quando começo a ver o filme, ele é passado no Canadá. Outro fato interessante sobre esse filme, eu não sei se alguém lembra, mas na época que foi lançado, surgiu um bafafa de que ele seria um plágio de um livro brasileiro chamado Max e os Felinos, de Moacir Scilar.
Mas dando uma pincelada na história, Life of Pi narra o encontro de um escritor canadense Yann Martel e um contador de histórias indiano chamado Pi Patel. Mamaji, um amigo em comum, diz a Yann que ele deveria procurar Pi, pois ele teria uma história incrível de vida para contar. E em flashbacks, Pi narra o começo da sua vida na Índia, como eles deixaram o país rumo ao Canadá, em um navio japonês e como Pi acaba sobrevivendo a um naufrágio, em um bote salva-vidas com um Tigre de Bengala.
E aí? Isso te lembrou alguma coisa?
Bem... nem a mim... então se foi plágio ou não, eu não sei, só sei que pra mim foi novidade. E uma novidade bem agradável.
Eu não vi o filme em 3D, me falaram que foi uma experiência de outro mundo. Mas eu posso garantir que, mesmo em 2D, o filme é um deleite visual. Um verdadeiro show de cores, luzes e sombras, junto com efeitos visuais fenomenais. Eu ainda acho que o tigre era de verdade.
E por falar em tigre, o que o filme tem de belo para os olhos, peca nos atores que são bem fracos. O pai de Pi, que é um personagem super interessante e que me lembrou bastante do meu pai, poderia e deveria ter marcado muito mais. O próprio Pi, em todas as idades, é interpretado por atores fracos. O melhor personagem é o tigre Richard Parker. Eu preciso de um tigre pra chamar de Richard Parker, nem que seja de pelúcia.
De qualquer forma, se relevarmos esse pequeno enorme detalhe do elenco escolhido a dedo pra decepcionar, o filme é absolutamente fantástico. Mesmo com um cunho religioso muito forte, ele é poesia do começo ao fim. Já falei antes aqui, eu gosto de filmes que me levem a lugares ou situações que fogem do meu dia a dia. Nem todo filme precisa ser profundo, mas ele precisa me tirar da minha rotina. Seja me fazendo chorar de rir como em uma boa comédia, seja me levando para um mundo fantástico, seja me fazendo refletir, seja me apresentando coisas novas. Pi tem um pouco de tudo isso. Eu ri, eu me assustei, eu me vi em PÂNICO com a situação dele a deriva, no meio do mar (isso me dá muito mais medo do que qualquer filme de terror já feito), eu fui levada a um mundo surreal, eu fui levada a refletir, eu fui apresentada a mais uma das mil faces da rica cultura indiana.
Uma coisa que me surpreendeu, positivamente, foi a relação de Pi com o Tigre. Achei que ia ser uma coisa mais Jasmin e Rajah, mas não. É um relacionamento bem realista.
E o melhor do filme, uma virada na trama nos 39 minutos do segundo tempo que eu não vi chegando!!!! Simplesmente fantástica, bem colocada. Apesar dele (Pi) meio que ter forçado a barra pra provar o ponto dele em relação a deus, mesmo assim, achei fantástico.
Está muito mais do que indicado para todas as idades e níveis de sensibilidade. Aviso aos de coração fraco, Cinemania adverte: Pode causar lágrimas!
Santosh Patel: "Você só precisa se converter a mais três religiões, Pi, e viverá de feriado para o resto da sua vida."
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