O prefeito de Petrolina - no
Sertão de Pernambuco -, Júlio Lóssio (PMDB), teve seu mandato cassado por
decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) na sessão de 27
de agosto, quando os desembargadores julgaram o recurso 14-29, apresentado pelo
PSB, que denuncia a realização de entregas pelo prefeito à população durante o
período eleitoral, o que é proibido pela legislação. A acusação é de que houve
um evento que marcou a regularização de imóveis no loteamento Terras do Sul.
Lóssio disputou a eleição com o
deputado federal Fernando Filho (PSB) - filho do ex-ministro da Integração
Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB)-, que ficou em segundo lugar na
disputa.
Depois da decisão do Tribunal
Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) de afastar imediatamente o prefeito
de Petrolina, no Sertão do estado, Júlio Lóssio (PMDB), e de seu vice Guilherme
Coelho (DEM), ambos cumpriram o determinação na quinta-feira (14). Quem assume o comando da prefeitura é o
presidente da Câmara de Vereadores, Osório Siqueira (PSB), até a convocação do
segundo colocado no pleito de outubro do ano passado, o deputado federal
Fernando Filho (PSB).
A assessoria jurídica do
prefeito recorreu da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília,
onde ainda cabia recurso. E, a decisão monocrática da ministra Laurita Vaz, do
TSE, em relação ao pedido cautelar impetrado pelo prefeito cassado, pode sair a
qualquer momento, no máximo até amanhã. O expediente do TSE começou há pouco, às 14h.
Caso a cassação de Júlio Lóssio
seja confirmada, o deputado federal Fernando Filho assumirá a prefeitura de
Petrolina deixando a vaga na Câmara Federal para o primeiro suplente da coligação,
o ex-vereador do Recife Josenildo Sinesio. Fiquemos atentos, portanto, à
decisão do TSE, pois ela trará grandes modificações ao cenário político do
Estado.
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