por Carol Menezes
Alerta
de Spoiler: Se você acompanha a série e ainda não assistiu ao último episódio
ou se está pensando em começar a ver, não leia este texto. Caso contrário, siga em frente.
Depois
de 09 temporadas de muito sucesso e de muitos fãs arrebanhados ao redor do
mundo, chegou ao final a divertida série onde Ted Mosby contou aos seus filhos
como conheceu a mãe deles.
A
Sitcom americana foi criada por Carter Bays e Craig Thomas e estreou na CBS no
dia 19 de setembro de 2005. O episódio final, duplo, foi ao ar em 31 de março
de 2014, causando os mais diversos tipos de sentimentos, sendo que, a maioria,
de desaprovação quanto ao seu desfecho.
O
seriado foi indicado para 24 prêmios Emmy,
ganhando sete. Em 2010, Alyson Hannigan, Lily, ganhou como Atriz de
Comédia Favorita pelo público. Em 2012, sete anos depois de sua estréia, a
série ganhou na categoria de Seriado de Comédia Favorito pelo público, e Neil
Patrick , Barney, ganhou o prêmio de Ator de Comédia Favorito pelo público.
Super
divertida em suas primeiras temporadas, a série passou por um período um tanto
longo meio sem graça, monótono, onde, confesso, assistir passou a ser mais uma obrigação do
que propriamente uma diversão. A partir da sétima temporada, os episódios foram
ficando sem graça, à medida, acredito, que Barney e Robin foram se tornando
mais próximos, apaixonados e noivos. Quando os episódios passaram a girar em
torno do casamento dos dois, oficialmente, ficaram beirando o intolerável. Continuei
a assistir meio que por uma questão de fidelidade e também, curiosidade, já que
seu final estava anunciado para a nona temporada.
E a
última temporada continuou tendo o casamento como foco principal, com o
restante da história em flash back. E continuava sem a menor graça. Mas, lá
pela metade dos episódios, as coisas começaram a mudar e HIMYM retomou seu
antigo vigor, voltando a ficar divertida e interessante. A tão falada mãe
passou a aparecer e interagir com cada um dos personagens, individualmente, e
também participando dos flashs backs.
E,
chegamos ao último episódio, já conhecendo a mãe e, podendo acompanhar o desenrolar
da história de amor de Ted e Tracy. E, daí, o inesperado acontece, sobretudo em
uma série de comédia e o final não é o que todos previam. Ted e Tracy não vivem
felizes para sempre.
Muitos
não concordaram com a volta de Barney à vida de pegador e mulherengo
incorrigível. Mas, vamos combinar, o personagem perdeu totalmente a graça,
quando ficou com Robin. E, no final das contas, ele encontrou um grande amor a
quem dedicar a vida: uma filha.
Foi
uma comoção mundial. A miaoria esmagadora dos fãs não concordaram com o
fechamento da série e as mídias sociais explodiram de reclamações e críticas
desfavoráveis.
Ao
contrário de mim, que gostei muito do final e torci para que fosse assim. E sabem
por que? Por um motivo muito simples: apesar do nome da série ser "como eu
conheci a sua mãe", não era esse o amor principal da história. O ponto
principal sempre foi o grande amor da vida de Ted: Robin. Tudo na história se
desenrolava em torno desse amor. Tanto
que ele começa a contar a história aos filhos a partir do dia em que a
conheceu. E, infelizmente, foi esse detalhe, tão importante, que a maioria não
percebeu.
Toda
a história foi sempre sobre o quanto Ted amava Robin. E esse amor sobreviveu a
todos os romances dele, ao casamento dela com Barney e ao de Ted com Sally, com
quem teve dois filhos e foi muito feliz.
Mas,
se no dia do casamento de Robin e Barney, Ted ainda era loucamente apaixonado
por ela, ao ponto de, dias antes, mergulhar em um rio para procurar o colar que
Robin tanto queria de volta, como poderia esse amor simplesmente deixar de
existir?
Achei
o final perfeito. Eles tiveram suas vidas com outras pessoas, Ted teve um
casamento feliz e dois filhos e, na maturidade, reencontrou seu grande amor. Se
Ted e Sally simplesmente tivessem se divorciado, o reencontro dele com Robin
não teria sido a mesma coisa. E a série terminou praticamente como começou: com
Ted e Robin vivendo o seu amor.
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