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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CINEMANIA: APOCALIPSE





FILME – APOCALIPSE - (Left Behind, 2014)
DIRETOR: Vic Armstrong
ELENCO: Nicolas Cage, Chad Michael Murray, Cassi Thomson


 Após um longo tempo, Chloe (Cassi Thomson) decidiu visitar os pais. Ela andava irritada com a mãe, Irene (Lea Thompson), que há cerca de um ano insistia na pregação religiosa a todos à sua volta.

Ainda no aeroporto ela encontra por acaso com seu pai, Rayford (Nicolas Cage), um piloto de avião que iria trabalhar bem no dia do aniversário. Não demora muito para que Chloe perceba que ele arquitetou a viagem para ter um encontro com uma das aeromoças, o que a deixa bastante decepcionada.

Também no aeroporto ela conhece Buck (Chad Michael Murray), que se interessa por ela mas embarca no voo que será pilotado por Rayford. Durante a viagem, algo repentino acontece em todo o planeta: milhões de pessoas simplesmente desaparecem, sem deixar vestígios. A situação causa um pânico geral.

Exatamente no meio do voo acontece o arrebatamento - fenômeno previsto na Bíblia em que os fiéis escolhidos para entrar no Paraíso são tirados da Terra à véspera do Apocalipse. Como o piloto é adúltero, ele acaba deixado para trás com o resto dos pecadores, incluindo um passageiro muçulmano.
O Apocalipse usa o cinema de gênero como veículo de pregação. Boa parte dos personagens é demarcada por seus vícios (o jogador, a drogada, o falso crente) e o arco dramático dos protagonistas se limita ao arrependimento, esse elemento tão caro à vigília católica.

Todo filme-catástrofe envolve provações morais, mas em O Apocalipse parece que a penitência é a única coisa que importa.
 Então o espectador vai ter que lidar com muito discurso dogmático - sem contar todas as cenas sem sentido e mal dirigidas - até o esperado desfecho do voo, clímax obrigatório de todo filme de avião desde o clássico Aeroporto (1970).

E aí até dá para rir com a solução absurda que o filme encontra para seus não-arrebatados, entre explosões e apps de navegação. A cena em que Cage "descobre" o arrebatamento também é potencialmente cômica. Nada muito apoteótico, mas aí até que vale ver, sem, contudo, criar nenhuma expectativa que o filme vá ter um final melhor.

TRAILER:
 

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