Porque precisamos escolher bem o que fazer em nosso dia a dia. As nossas escolhas definem a nossa qualidade de vida.


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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CINEMANIA: INTERSTELLAR


Por Rossana Menezes


Dirigido por Christopher Nolan.
Roteiro de Christopher e Jonathan Nolan.
Com: Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Wes Bentley, David Gyasi, Topher Grace, John Lithgow, Mackenzie Foy, Casey Affleck, William Devane, Ellen Burstyn e Michael Caine.


Interstellar reúne duas coisas das quais sou fã: o trabalho de Nolan como diretor e CIÊNCIA! 

O filme começa nos apresentando a um futuro desolador. Mas não desolator como estamos acostumados. Não aquele cenário pós apocalíptico ao qual somos frequentemente trazidos em filmes de ficção. Um futuro relativamente próximo e plausível, onde o planeta está sendo assolado por constantes tempestades de areia e pragas estão acabando com a comida. 

Nesse cenário somos apresentados a Cooper (Matthew McConaughey), um ex piloto da NASA, seus filhos e seu sogro e a vida que eles levam nesse versão da terra e como ele chega a uma unidade da NASA, ou do que restou dela, onde conhece a Dra Brand (Anne Hathaway). E é aqui que o filme começa.

Dito isso, eu começarei pelas falhas do filme. Primeiramente colocar Matthew McConaughey (por mais que eu o ame) com seu sotaque texano e a mania de mal abrir a boca pra falar, interpretando um engenheiro em uma missão espacial, trocando ideias sobre astrofísica e física quântica não foi a melhor das escolhas. 



Se você superar esse pequeno detalhe, o filme é maravilhoso. O cuidado com os fatos científicos, ainda que sendo uma obra de ficção e indo um pouco além do que a nossa tecnologia atual nos permite, a representação "visual" do Gargantua, o buraco negro, é uma das coisas mais belas que já vi. Me arrepio só de lembrar. A questão das marés no planeta que orbita o buraco negro, a concepção do buraco de minhoca, a relatividade do tempo e mais inúmeros detalhes científicos que fazem de Interstellar um filme extremamente fascinante.

Claro que é necessário um certo interesse pelo assunto, se não você cai naquela mesma história de pessoas que acham um filme de Super-Heróis uma porcaria, pois não gostam de super-heróis. Eu, como tiete de cientista e absolutamente fascinada por astrofísica, simplesmente amei. 

Mas ainda assim, deixando toda essas questões científicas de lado, ele é um filme sobre escolhas, sobre a natureza humana, sobre o que nos leva ao sacrifício. E para não perder o hábito, um final em aberto. Não em aberto para uma continuação, mas daqueles que te deixam com uma pulga atrás da orelha e uma vontade enorme de pegar uma taça de vinho e discutir por horas sobre o assunto com alguém tão louco quanto você. 

TRAILER


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