LIVRO: UM DEUS MUITO HUMANO –
Um novo olhar sobre Jesus
AUTOR: Frei Betto
EDITORA: Companhia das Letras
Acabo de receber, pelos
correios, o meu exemplar do mais recente livro de Frei Betto, cujo título já
nos intriga e instiga a começar a ler imediatamente.
O primeiro livro que ganhei do
próprio Frei Betto foi UM HOMEM CHAMADO JESUS, cuja leitura é apaixonante. A
maneira como a vida de Jesus vai sendo contada no livro é tão envolvente que quando
o livro acaba, a gente fica com gosto de quero mais.
E, agora, me chega às mãos um
novo livro sobre Jesus, prometendo um novo olhar. Claro que a curiosidade e a
empolgação não me permitirão deixar o livro para ler depois.
Mas, enquanto ele está
quentinho – acabou de ser lançado na FLIP – deixo aqui algumas dicas para que
vocês não percam tempo e comecem logo a ler.
De revolucionário a libertador;
de mago a carismático; de profeta a fundador de uma Igreja - não importa como o
encaramos, é indiscutível que Jesus Cristo marcou a nossa história como nenhum
outro homem. O inconsciente coletivo do Ocidente gira em torno dessa figura
enigmática, que surgiu como líder de um grupo dissidente do judaísmo, foi
perseguido e morto na cruz, para dar origem ao movimento religioso que
transformaria o mundo para sempre.
Frei Betto, um dos principais líderes religiosos brasileiros, faz neste livro uma reflexão atualizada, mostrando que, em Cristo, Deus se assemelha a nós, humanos, em tudo, exceto no egoísmo. Jesus continua a ser um importante paradigma, sobretudo por ter centrado sua mensagem no amor e assegurado, com sua ressurreição, que a vida tem mais força que a morte.
Com seu olhar lúcido, retoma,
neste livro, o essencial em Jesus: o amor – a Deus, ao próximo e à natureza.
Dos aspectos ético e político à relação com as mulheres; do batismo de Cristo à
última Ceia; do contexto histórico do século I ao cristianismo nos dias de
hoje, encontramos importantes reflexões sobre Deus que, em Jesus, se assemelham
a nós, humanos e, constituiu um modelo a ser seguido.
Trecho do livro:
JESUS DIVINO OU MALUCO?
Em tempos de laicidade
fundamentalista, em que autores reproduzem Voltarie e apregoam que Deus não
passa de um delírio de nossas mentes, vale recordar o que disse Dostoiévski no
século XIX: “Ainda que me provassem que Jesus não estava com a verdade, eu
ficaria com Jesus”. (pag 45)
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