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quinta-feira, 30 de julho de 2015

EM PAUTA: O JORNALISTA QUE VIROU INVENTOR


 Tudo começou quando o mineiro Paulo Gannam ainda cursava jornalismo e escrevia para um blog, onde comentou, no artigo “Obra-prima de borracha” sobre uma galocha que seu tio havia lhe apresentado. Era uma espécie de protetor de sapatos para os dias de chuva, 100% de borracha. Apesar de estar bem acabado, Paulo pensou se não haveria uma forma de melhorar o seu uso.  Ele acredita ter sido esse o ponto de partida que fez florescer a sua verve inventiva.

Apreciador de Creme de Açaí na tigela pensou em abrir um negócio para vender seu próprio produto.  Entretanto, como a produção manual do creme atrasaria todo o processo , surgiu a ideia de construir uma máquina para agilizar a produção. Era a sua primeira invenção ou, a tentativa dela.
A partir daí ele não parou mais de ter ideias. Elas vão surgindo espontaneamente. E, segundo ele, com bastante ócio, pois é o ócio que permite a sintonia com a frequência inventiva.

Hoje, formado em jornalismo e especialista em dependência química, sua grande paixão é pela criação, por patentes, negociações e comercialização de produtos no mercado.

Seu objetivo é patentear o máximo de produtos possíveis junto aos órgãos competentes e negociá-los com o meio empresarial, que costuma estar em busca de novas tecnologias. O legado que Gannam gostaria de deixar são as suas ideias, transformadas em produtos para o mercado.


Sistema de Cooperação no Trânsito, Sensor lateral para proteger rodas e pneus junto ao meio-fio e Protetor de unhas para portadores de onicofagia (hábito de roer as unhas) são invenções que já estão prontas para o processo de patentes. Ele já tem  o protótipo físico do aparelho comunicador (pmv), e prova de conceito do sensor para rodas, feita recentemente em PIC e Arduino. E em breve  já vai estar fazendo testes com o protetor de unhas.

Gannam mostra o seu primeiro protótipo físico do aparelho comunicador (pmv). 

A principal dificuldade para o inventor no Brasil é que não existe nenhum programa que apoie o inventor independente, fornecendo incentivos que viabilize técnica e economicamente o desenvolvimento de projetos e confecção de um protótipo físico.

O que os inventores autônomos precisam, neste momento, é do apoio de deputados e senadores para um projeto de inserção de alterações na Lei de Propriedade Industrial (LEI Nº 9.279, DE 14 DE MAIO DE 1996) e de uma alteração na Constituição Federal para melhorar as condições de trabalhos e direitos dos inventores autônomos.

Com apoio e incentivos, os inventores autônomos poderiam contribuir muito mais para melhorar o cotidiano dos brasileiros.

Leia mais sobre Paulo Gannam, suas invenções e sua luta pela melhoria das condições de trabalho dos inventores autônomos em:




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