Quem está na casa dos quarenta
e pouco se lembra de um anúncio de um xampu contra a caspa aonde uma pessoa
chegava e limpava os ombros de outra, espanando as caspas e ela respondia constrangida
e aparentando surpresa: Caspa, eu?
Hoje, os anúncios não mostram
mais a caspa assim, de forma tão constrangedora, usando, inclusive, atores de
novela para mostrar que é possível combater a caspa com este ou aquele produto.
Constrangedora ou não, a caspa
é um transtorno quando se quer usar aquela roupinha preta básica e ela fica
salpicada de pontinhos brancos. Mas, quem tem caspa, não está sozinho. Afinal, é natural que a pele do couro
cabeludo se renove em média a cada mês, gerando uma leve descamação.
Entretanto, quando essa troca fica mais acelerada e intensa é sinal de algum
distúrbio do organismo, de fatores externos ao corpo ou da presença do fungo Pityrosporum
ovale. Quando isso ocorre, surge a indesejável caspa ou seborreia.
São muitas as razões para o seu
surgimento e aumento, por isso, consultar um profissional da área de
dermatologia é o primeiro a ser dado, antes de recorrer àqueles produtos
anunciados prometendo milagres.
O (a) dermatologista irá
pesquisar a causa da caspa e indicará o tratamento adequado para combate-la.
Vamos dar aqui algumas dicas
que podem ajudar no combate à caspa. Dizem por aí que o inverno desencadeia o
processo de produção de caspas. Mas não é verdade. A relação que o surgimento
de caspas ou seu aumento tem com o inverno é o uso de banho com água quente. É o calor e não frio que estimula a produção
da secreção sebácea que pode originar o problema ou mesmo acentuá-lo.
Existe mais de um tipo de
caspa. Por exemplo, os cabelos secos favorecem o surgimento de pontinhos
brancos evidentes em roupas escuras. Já em relação aos cabelos oleosos costumam
aparecer pequenas crostas grudadas à cabeça.
E não são apenas os adultos que
tem esse tipo de problema. Pessoas de qualquer idade estão sujeitas, inclusive em bebês e crianças.
Em relação à alimentação, só há
agravamento da caspa em casos específicos como a pessoa ingerir alimentos muito
gordurosos e tiver sensibilidade a eles ou estiver fazendo uma dieta
deficiente, sem acompanhamento profissional, que prejudique a saúde.
E atenção para um fator muito
importante: o crescimento dos fios do cabelo é prejudicado pela caspa, uma vez
que os nutrientes que os cabelos precisam para se defender não chegam à raiz
devido ao distúrbio.
E, quando não há
tratamento ou ele é feito incorretamente, o excesso de oleosidade gera
coceiras, machucados e inflamações. Como resultado, a saúde dos fios é
prejudicada e eles podem cair. E, se, mesmo assim, não for feito um tratamento
adequado, a pessoa pode vir a ficar careca.
Outra coisa importante a se
observar é que, ao contrário do que alguns acreditam, caspa não é transmitida
de uma pessoa para outra, mesmo que usem a mesma escova.
Em relação à frequência da lavagem dos cabelos, ela é determinada em função das características do couro, que pode ser ressecado ou oleoso. Em alguns casos, como os de quem tenta reduzir a oleosidade, a lavagem diária é uma aliada.
Cuidado com o que for
fazer com o seu cabelo. A escova progressiva, por exemplo, pode irritar a derme
e, em defesa, o corpo gera uma descamação. Mas isso não acontece sempre.
Portanto é preciso ficar atento.
Pessoas mais fechadas, que não tem
facilidade em dividir seus problemas, que não gostam de incomodar os outros e assumem, às
vezes, mais tarefas do que dão conta, podem ter problemas de caspa. O estresse
também pode concorrer para a produção ou aumento da caspa.
A caspa não tem cura, mas,
através do tratamento correto, pode ser controlada. Por isso, se os pontinhos brancos aparecerem nas suas roupas pretas, consulte logo o dermatologista.
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