Antigamente os hábitos
alimentares eram bem diferentes dos de hoje. As mudanças foram muitas. O corre
corre do dia a dia foi levando as pessoas a trocarem a velha e boa comidinha
caseira pelos tais dos Fast Food, rápidos, práticos, irresistíveis e
prejudicais à saúde.
De uns tempos para cá a
preocupação com uma vida mais saudável vem modificando, mais uma vez, os
hábitos alimentares, cortando da alimentação dos que querem uma melhor qualidade
de vida diversos itens, sobretudo os Fast Foods.
Essa preocupação com um
desenvolvimento saudável também está presente quando o assunto é a alimentação do bebê.
Em primeiro lugar, é claro, está o leite materno, com exclusividade até os seis
meses. A partir daí já podem ser introduzidos alguns alimentos, como frutas,
legumes, verduras e até mesmo carnes. Entretanto, o velho mingau, aditivado com
"engrossantes" e afins, está banido da deita dos bebês. E, junto com ele, o açúcar.
Até os dois anos de idade, o
recomendável é não dar açúcar nenhum para a criança, de acordo com o material
elaborado pelo Ministério da Saúde Dez passos para a alimentação saudável –guia alimentar
para crianças menores de dois anos. Isso porque, até esse período, elas estão
formando os hábitos alimentares que, na maioria dos casos, acompanharão a
pessoa para a vida toda.
O melhor é sempre optar por
alimentos in natura. Isso significa uma mesa farta em frutas, sem
refrigerantes, doces, gelatinas, achocolatados ou sucos em pó.
Depois dos dois anos, é
recomendável continuar com uma alimentação sem adição de açúcar e, se ele
aparecer na dieta, que seja de forma esporádica. Se for o caso, mel pode ser
usado depois do primeiro ano de vida. "Antes disso, pode causar
intoxicação alimentar", diz Paula Crook, nutricionista da PB Consultoria
em Nutrição, em São Paulo.
Com as crianças crescendo, é
inevitável o contato com diversos sabores. Para elaborar receitas doces, como
bolos e tortas, Paula recomenda que os pais prefiram usar açúcar mascavo ou
demerara orgânico, mais saudáveis, mas não menos calóricos do que o branco.
Ambos são extraídos da cana de açúcar, mas o primeiro não passa por processo de
refino e o segundo, semelhante ao açúcar cristal, porém mais escuro, não sofre
a etapa de branqueamento.
Se as crianças estiverem consumindo
açúcar em excesso e os pais decidirem virar o jogo, o mais adequado é reduzir o
consumo aos poucos. Paula explica que as papilas gustativas que temos na língua
se dessensibilizam devagar. "Não é recomendável usar adoçantes. Por adoçar
mais, ele provoca o efeito inverso", explica a nutricionista.
Fonte:http://mulher.uol.com.br




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