Autora: Veronica Roth
Por: Rossana Menezes
Com um filme que já tem data de estreia marcada para o dia 14 de Março de 2014, Divergent é o primeiro livro de uma trilogia voltada para o público jovem adulto. A história se passa em um futuro distópico, onde a humanidade está dividida em 5 facções. Cada uma delas tem um propósito na sociedade. Ao completarem 16 anos, os jovens passam por uma série de testes para saberem para qual das 5 facções eles tem aptidão e, a partir disso, escolherem em uma cerimônia se mudarão de facção ou permanecerão com suas famílias.
Beatrice Prior é uma garota de 16 anos e está prestes a escolher qual vai ser o seu futuro. Apesar de ter nascido em uma família da facção Abnegação, que preza o altruísmo, ela não se enxerga altruísta o suficiente. Isso nunca lhe foi uma coisa natural. Diferentemente do seu irmão Caleb.
O livro conta com alguns elementos novos e alguns já vistos em outros livros. Hoje em dia é praticamente impossível fazer algo totalmente novo. Mas ainda assim o livro trás uma nova perspectiva de sociedade. Um reflexo, obviamente exagerado e propositalmente distorcido do que vemos hoje, quando somos perseguidos se estamos fora da curva padrão.
O livro é narrado em primeira pessoa, pela personagem principal, Beatrice. Uma garota normal, até onde ela sabia.
Esse tipo de narrativa tem suas vantagens e desvantagens. Eu confesso que gosto muito de livro narrado em primeira pessoa, mas algumas vezes sinto falta de uma perspectiva mais imparcial. E, é claro, saber o que está acontecendo além do alcance da nossa visão.
O livro flui bem. É dinâmico, é envolvente. É tenso. Minha gente como é tenso. Não recomendo para aqueles de coração fraco.
Gostei bastante e já estou terminando a sua sequência.
Tenho apenas duas ressalvas. A primeira é a ênfase que a autora dá ao romance na história. Eu sei que pra vender, e atingir as meninhas suspirantes tem que haver muito açúcar e afeto. Mas eu fiquei diabética. Achei demais.
A segunda é que achei o vocabulário do livro bem restrito. Eu nao sei se as pessoas estão ficando cada vez com menos capacidade de se comunicar e a autora não quis ir além, ou se é um problema dela. E prestem atenção... Eu li o livro na língua original. Não estou falando da tradução. Inglês é a minha segunda língua e eu achei restrito. Imagine um nativo.
Mas fora esses dois detalhes eu gostei bastante. Esta super recomendado para quem gosta do estilo.
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