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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DICAS LITERÁRIAS: CIDADES DE PAPEL



por CAROLINA MENEZES

Autor: JOHN GREEN
Editora: Intrínseca
Tradução: Juliana Romeiro
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA - ROMANCE



Cidades de Papel conta a história de Quentin, mais conhecido como Q, um menino que está no ultimo ano do ensino médio, e que é apaixonado por sua vizinha, com quem costumava brincar quando eram crianças. Lançado em 2008, Cidades de Papel é o terceiro livro do autor John Green. O livro é dividido em três partes, Os Fios, A Relva e O Navio. Cada um desses nomes é inspirado em uma metáfora abordada no livro. 

Q é um adolescente diferente da maioria. É centrado, segundo ele por ser filho de psicólogos, e na dele. Não gosta de se meter em confusão e se preocupa muito com tudo. Já sua vizinha, Margo, é o oposto. Ela tenta viver a vida ao máximo. Uma frase que sintetiza bem essa diferença entre os dois protagonistas é “Quando dei os dois passos, Margo também deu, igualmente curtos e silenciosos, porém para a frente.” Apesar da frase estar no sentido literal, ela também pode ser interpretada como uma, das muitas metáforas, uma vez que ela traduz a personalidade dos dois: enquanto Quentin reluta diante das aventuras, Margo reluta diante da monotonia.

Após anos sem falar com Quentin, Margo aparece na sua janela uma noite, vestida de ninja e o chama para uma noite que ela promete ser a melhor da vida dele. Mas, depois da noite de aventuras, Margo some. Não demora muito para que Quentin descubra que a menina havia deixado pistas para ele seguir. Logo, Q e seus amigos começam uma busca atrás de qualquer coisa que pudesse revelar o paradeiro da garota. E, através das pistas, Quentin começa a descobrir que há muito mais em Margo do que ele jamais imaginou.

Apesar de ser uma leitura fácil e rápida, o livro trata de questões mais profundas da vida, através de suas metáforas, que se destacam e, às vezes, até ofuscam o resto da história. A forma que John Green usa para falar sobre isso, usando a personagem Margo, é bem interessante. No começo do livro a vemos como alguém rasa e fútil.  Mas, através da busca por ela, vamos, aos poucos, descobrindo que se trata de uma personagem com muito mais potencial e com uma visão de mundo bastante particular. É impossível ler esse livro sem pensar sobre as pessoas de papel, sem se perguntar se as pessoas te veem do jeito que você realmente é.

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