ELENCO: Tony Ramos, Drica
Moraes, Alexandre Borges, Adriano Garib
DIREÇÃO: João Jardim
ROTEIRO: George Moura
PRODUÇÃO: Carla Camurati
No Brasil,
ainda há poucos filmes como "Getúlio", que retrata a história
política do país. O cinema brasileiro de qualidade existe. Este filme é uma
prova disso.
Dirigido por
João Jardim ("Pro dia nascer feliz", "Lixo
extraordinário"), e com roteiro de George Moura, o longa começa com o
atentado da rua Tonelero, 19 dias antes de Vargas cometer suicídio, quando ele começa
a sofrer pressões para renunciar à presidência.
Mesmo diante
das ameaças contra o governo, Vargas decide se manter no poder e diz que os
militares só levarão do Palácio do Catete o seu cadáver.
O filme mostra a intimidade de
Getúlio Vargas, então presidente do Brasil, em seus 16 últimos dias de vida.
Pressionado por uma crise política sem precedentes, em decorrência das
acusações de que teria ordenado o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, em
agosto de 195, ele avalia os riscos existentes até tomar a decisão de se
suicidar.O atentado dá errado e o tiro mata o Major Rubens Vaz,
que fazia a segurança de Lacerda. O presidente Getúlio Vargas (Tony
Ramos), é acusado de mandar matar o jornalista e passa a ser pressionado
por militares e pela oposição. As investigações mostram que a ordem para
o atentado saiu do Palácio do Catete. O tenente Gregório Fortunado (Thiago
Justino), chefe da guarda do presidente, é acusado. Ao lado da filha Alzira
Vargas (Drica Moraes), seu braço direito na presidência, e colaboradores fiéis
como Tancredo Neves (Michel Bercovitch) e o general Zenóbio da
Costa (Adriano Garib),
Getúlio tenta provar sua inocência.
Para a atriz
Drica Moraes o a levou a fazer esse
filme foi poder contar a história de amor da filha pelo pai e a pluralidade de
gêneros que o roteiro dava conta: Thriller político histórico, drama familiar,
drama psicológico, tragédias humana e existencial.
Para o papel do
jornalista Carlos Lacerda, o diretor logo escolheu Alexandre Borges "por
sua voz forte", enquanto o ator diz que, desde que começou a fazer cinema,
pensava em um dia interpretar o Lacerda.
Borges acha que
"Getúlio" vai servir de estímulo para que mais produções sobre a
história política do Brasil sejam lançadas.
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