Por Rossana Menezes
Aproveitando o afã em relação ao filme, resolvi reler o livro, pois já fazia um bom tempo que não o fazia.
O Hobbit foi o primeiro livro escrito pelo filósofo e escritor britânico (embora nascido na África do Sul) J.R.R. Tolkien. Publicado pela primeira vez em 1937 e nunca tendo saído de catálogo, O Hobbit conta a história de Bilbo Bolseiro e como ele deixou a sua pacata vida no Condado para se aventurar pela Terra Média em busca de um grande tesouro.
O livro, voltado para o público jovem (de idade ou de espírito), foi aclamado pela crítica, recebendo vários prêmios, inclusive o de melhor ficção infanto-juvenil. O romance, assim como o seu sucessor O Senhor dos Aneis, se mantem popular até hoje, sendo reconhecido como um clássico da literatura britânica.
O livro é escrito em forma de capítulos onde em cada um deles uma nova criatura (ou criaturas) nos é apresentada.
Quando aceita a proposta de Gandalf de ir em busca do tesouro guardado pelo dragão Smaug, Bilbo se depara com um lado da vida que ele desconhecia. Em meio a sua jornada podemos acompanhar o seu crescimento pessoal e amadurecimento. Ele que vivia uma vida confortável, segura, onde sua maior preocupação era o cardápio da próxima refeição, passa por maus bocados, questões onde sua honra e seu caráter são postos à prova, passa por riscos que ele jamais imaginou.
A história chega ao seu climax em uma grande batalha, onde personagens dos capítulos anteriores retornam como parte do conflito.
O livro é de certa forma leve, é engraçado em várias passagens, mas deixa bem claro em seu tema central as questões do crescimento pessoal, o heroísmo e as questões por trás de uma guerra. Fica claro também a influência da experiência pessoal de Tolkien na Primeira Guerra como instrumento de formação da história, além de sua experiência como estudioso da literatura anglo-saxônica e literatura medieval.
A primeira tiragem do livro foi de 1500 exemplares e esgotou-se em menos de 2 meses devido às críticas super positivas (lembre-se que isso foi na década de 30).
Eu já li o livro mais de 3 vezes e não me canso. Assim como a trilogia do Senhor dos Aneis, é um livro que voltarei a ler sempre que tiver oportunidade, pois faz parte da minha adolescência. É um livro rico em detalhes e um deleite para a nossa imaginação.
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