Release do livro “A Fé e os
Direitos Humanos”
Editora: Porto de Ideias
Editora, São Paulo
Autor: João Baptista Herkenhoff
Número de páginas:
80.
Preço: R$ 25,00.
Email do autor: jbpherkenhoff@gmail.com
Homepage do autor: www.palestrantededireito.com.br
Homepage da editora: www.portodeideias.com.br
Atividades do autor: Além de
publicar livros e colaborar em jornais e revistas, tem proferido palestras e
ministrado seminários de curta duração, a convite de Faculdades, seccionais da
OAB, igrejas etc.
Resumo do livro: Os
Direitos Humanos e os Valores Humanistas estão presentes nas mais diversas
tradições religiosas e filosóficas da Humanidade. Eles não são monopólio do
Ocidente ou propriedade cristã. As maiores religiões e sistemas filosóficos
afinam, nos seus grandes postulados, com as ideias centrais que caracterizam
este conjunto de princípios que denominamos "Direitos Humanos”.
A Fé é um sentimento de total
crença em algo ou em alguém, independente de evidência que comprove a
veracidade daquilo em que se crê. Há uma permanente contradição dialética entre
Fé e Dúvida, a dúvida questionando a Fé e, em sentido contrário, a Fé
apaziguando e aquietando a dúvida.
Cada povo tem de ser respeitado
na escolha de seu destino e de suas estratégias de viver. O Ocidente repetirá
hoje os erros do passado se insistir na existência de um modelo
único para a expressão e a proteção dos Direitos Humanos.
Durante muito tempo, a Igreja
Católica, que é a igreja cristã majoritária no Brasil, esteve de costas, não só
diante dos direitos humanos, mas diante da própria modernidade. De certa forma,
na prática, unindo-se aos poderosos, construindo capelas em fazendas onde os
trabalhadores eram explorados, celebrando casamentos pomposos em capelas
privadas de famílias ricas e divorciadas do sentimento de Justiça Social, a Igreja
abençoava o sistema opressor.
As mudanças começaram a ocorrer
com a Ação Católica, principalmente com a JUC, e depois com as Comunidades
Eclesiais de Base (CEBs). O engajamento de setores de vanguarda da Igreja com a
libertação dos oprimidos foi veemente. Por isso implicou na perseguição a
vários bispos e no aprisionamento de padres. Cite-se, como expressivo exemplo,
Frei Betto, frade dominicano, autor do livro Cartas da Prisão. Nos mais
diversos setores da sociedade, nos mais diversos ofícios e profissões, uma
etiqueta condenatória marcava os divergentes: subversivo, comunista,
conspirador, destruidor da família.
Como disse o Papa
Francisco:
“Os direitos humanos são
violados não só pelo terrorismo, a repressão, os assassinatos, mas também pela
existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as
grandes desigualdades.”
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